terça-feira, 22 de setembro de 2009



O SOL ENGANADOR de Nikita Mikhalkov não é um desse filmes que se ver por apenas querer ver um filme, mesmo porque não é um filme que tenha um fim em si mesmo ele tem todos os fins e inícios, a gloria e a derrota, a virtude e vicio da negação truculenta emburrecedora de que alguns são capazes só porque pressupõem possuir poder de comando sobre os outros quando na verdade são as verdadeiras vitimas de si mesmos. O filme é um convite à reflexão aos apoiadores de ídolos, aqueles que serviçalmente se curvam sem refletir que muitas vezes é melhor a chicotada e o desprezo do ídolo do que a subserviencia instuticional que em si mesmo torna-se uma espécie de morte em vida. Nesse filme o Nikita sem ser panfletário nos mostra uma realidade encoberta por uma nuvem de engodos e que teve sustentação por muitos e muitos anos nos pilares de uma falsa vontade de muitos povos (Rússia e outros povos subjulgados).
É um filme singelo, como quase toda produção cinematografica russa, mas bastam algumas cenas para um olhar atento perceber a grandeza do filme!
Paulo.




Nikita Mikhalkov


Nikita Mikhalkov

Nikita Mikhalkov (Moscou, 21 de outubro de 1945) é um cineasta russo, que nas décadas de 1970 e 1980 foi um conhecido dissidente soviético e pró-czarista.

Irmão do também grande cineasta Andrei Konchalovsky, Nikita Mikhalkov, como seu irmão se dedicou a filmes históricos na então URSS durante das décadas de 1970 e 1980. Seus primeiros filmes faziam reflexões sobre o gênero cinematográfico com construções em abismos, como pode ser notado em A Slave of Love, de 1976. Em 1977 dirigiu Peça Inacabada de Piano Mecânico. Nesta película mostra o choque das duas Rússias (monárquica vs. revolucionária) no seio de uma família da classe média.

Entre seus filmes mais notáveis, destacam-se Olhos Negros, com Marcello Mastroianni e Silvana Mangano, filmado na Itália, e Anna dos 6 aos 18, documentário filmado ao longo de 12 anos com sua filha, tendo como pano de fundo a vida política soviética em seus últimos anos, da morte de Leonid Brejnev ao golpe de agosto de 1991.

Em 1995 Mikhalkov ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro com O Sol Enganador, de 194.

A falência espiritual e o isolamento dos personagens são temas constantes em seus filmes, que acabam sendo reflexões críticas sobre a modernidade e sobre os regimes políticos (decadência da democracia inclusivé), como transparece em obras como Urga, de 1992, e O Sol Enganador.

No final dos anos 1990 dirigiu a refilmagem de Siberiade, filme realizado por seu irmão em 1979, chamado O Barbeiro da Sibéria (1998), e que na época de seu lançamento foi comparado ao filme Titanic em razão de seu alto custo de produção.


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